"fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de
alegria na tua presença" (Atos 2:28).
Um evangelista argentino foi preso por pregar o evangelho e
levado à presença de um juiz. O magistrado lhe disse: "Sr.
evangelista, se continuar a pregar o Evangelho serei forçado
a metê-lo na prisão." O pregador respondeu: "Não há qualquer
problema. Terei, assim, oportunidade de pregar aos guardas
do cárcere." "Bem, então lhe colocaremos em uma cela
solitária." "Também não me importarei. Terei mais tempo de
ler a Bíblia e orar." "Nesse caso, Sr. pregador, teremos que
executá-lo." "Se assim for, irei para junto do meu Senhor."
Completamente frustrado, o magistrado falou: "O que vamos
fazer com você?" O pregador concluiu: "Creio que o Sr. tem
um problema."
Quando abrimos nosso coração para o Salvador, a alegria nos
invade a alma e o nosso maior prazer é compartilhar todas as
bênçãos que começamos a experimentar. Todas as coisas que
são prioritárias para a maioria das pessoas passam a ocupar
um lugar secundário, pois, aprendemos que a abundância de
alegria consiste em permanecer na presença do Senhor e as
demais coisas vão sendo acrescentadas como conseqüência
desse relacionamento espiritual.
É por isso que o evangelista encontrava motivos de regozijo
mesmo diante da possibilidade de prisão. Não via os
problemas que iria enfrentar ali, não pensou se teria um bom
lugar para dormir ou uma boa comida para as refeições. Sabia
que Deus estava com ele e que tudo isso seria providenciado
na hora e da forma adequada. Seus propósitos eram falar do
Senhor Jesus, alimentar-se da Palavra, falar com Deus em
oração. Não há melhor alimento, não há melhor companhia, não
há conversa mais edificante do que aquela que travamos com o
Pai celestial.
E nós, que valor temos dado a este relacionamento de amizade
com Deus?
Pr. Paulo Roberto Barbosa,