domingo, 19 de junho de 2011

Amor Incondicional





"Estando ele ainda longe, seu pai o viu,
encheu-se de
compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao
pescoço e o beijou"
(Lucas 15:20).
Um soldado, após lutar na guerra do Vietnã,
voltava para
casa e de São Francisco telefonou para os
pais. "Estou de
volta mas gostaria de pedir permissão para
levar um amigo
comigo." "Tudo bem, filho, estamos
ansiosos para revê-lo."
"Quero que saibam de um detalhe,"
continuou o filho, "ele
lutou bravamente na guerra e por causa de
uma mina perdeu um
braço e uma perna. Ele não tem para onde ir
e quero que more
conosco." "Você não sabe o que está nos
pedindo. Alguém com
tal deficiência seria um fardo tremendo
para nós. Temos
nossas próprias vidas para viver e algo
assim seria uma
grande interferência. Venha sozinho para
casa e esqueça esse
camarada. Ele achará o seu caminho."
Naquele instante o
filho interrompeu a conversa e desligou o
telefone. Seus
pais não tiveram mais qualquer contato
com ele. Alguns dias depois receberam um chamado da polícia
de São Francisco. Seu
filho havia morrido devido a queda do alto
de um edifício. A
polícia concluiu que havia sido suicídio.
Angustiados os
pais voaram para aquela cidade e foram
conduzidos a fim de
identificar o corpo. Fizeram o
reconhecimento e ao mesmo
tempo, horrorizados, verificaram que ele
tinha apenas um
braço e uma perna.
Muitos de nós somos semelhantes aos pais
de nossa história.
Com facilidade amamos os bons, bonitos e
que nos propiciam
momentos agradáveis. O mesmo não
acontece em relação às
pessoas que nos incomodam, que julgamos
inconvenientes e
desagradáveis. Preferimos nos afastar
daqueles que não são
tão saudáveis, bonitos e inteligentes como
nós.
Deus, felizmente, trata-nos de maneira
diferente. Seu amor é
incondicional e, de braços abertos, sempre
nos dá as
boas-vindas em Sua família, quer
mereçamos ou não.
Se você quer voltar para o Pai, não
importam as
circunstâncias, Ele estará à sua espera.
Pr. Paulo Roberto